quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Vaticano nega intromissão no debate sobre o aborto no México

Rádio Vaticano
O Vaticano negou qualquer intromissão de Bento XVI no debate sobre a liberalização do aborto no Estado da Cidade do México e afirmou que o Papa emitiu uma mensagem recente sobre o tema apenas na qualidade de "líder religioso".
O subdirector da sala imprensa da Santa Sé, Ciro Benedettini, disse que, quando se trata de temas como o aborto ou a eutanásia, o Papa "olha para a ética e não para a política" e intervém sobre o que considera serem "valores irrenunciáveis."
"Quando o Papa se manifesta não é em vantagem do Vaticano ou da Igreja, mas em benefício da Nação à qual se dirige, porque se trata da defesa de valores universais e transcendentes", afirmou.
O Pe. Benedettini assinalou que o Vaticano deixa sempre clara a sua posição de condenação a "qualquer atentado contra a vida".
"Aconteceu outras vezes e não é a primeira vez que ocorre um pronunciamento deste tipo, porque em temas como esse o Papa não poderia deixar de intervir, embora o faça na sua qualidade de líder católico e não como chefe de Estado", acrescentou.

Cardeal pede que Anistia Internacional mude decisão sobre aborto

Rádio Vaticano
O presidente do Pontifício Conselho "da Justiça e da Paz", Cardeal Renato Raffaele Martino, acusou hoje, a organização de defesa dos direitos humanos, Anistia Internacional (AI) de responder à violência com a violência, por apoiar o aborto, no caso de gravidez resultante de estupro.O Cardeal Martino fez essas afirmações numa entrevista publicada no diário romano, "Il Messaggero", acrescentando que a AI "não pode lutar, como o faz justamente, contra a pena de morte e, depois, comportar-se diversamente, diante de uma criança que cresce no ventre de uma mãe".Segundo informações divulgadas pelos meios de comunicação, a AI ratificará seu apoio ao aborto, nos casos de mulheres que tenham sido violentadas, embora o organismo ainda não se tenha manifestado oficialmente."Se a AI defende os oprimidos e os fracos, não pode ignorar o mal que existe no aborto. Temos que ajudar as mulheres violentadas em Darfur ou em qualquer outra parte do mundo, apoiando-as material e psicologicamente, mas salvando a vida do bebê" _ destacou o Cardeal Martino.Segundo o presidente do "Justiça e Paz", as violências em massa, em Darfur, são crimes terríveis, mas induzir essas mulheres ao aborto significa agravar sua experiência dramática.O purpurado reiterou, além disso, que se a AI não retirar publicamente seu apoio ao aborto, a Santa Sé pedirá aos católicos que não ajudem economicamente esse organismo. A Anistia Internacional, fundada em 1961, por Peter Benenson, um advogado britânico que se converteu ao Catolicismo, conta com o apoio do Vaticano, embora não receba nenhum tipo de financiamento da Santa Sé.

Um feto de quatro semanas (duas semanas +ou - de fecundação)




Coloquei abaixo um texto sobre uma gestação de quatro semanas ( neste período a mulher ainda nem sabe que esta gravida, a menstruação ainda não atrasou, ainda não é o dia. Pois os obstetras contam as semanas a partir do primeiro dia da ultima menstruação, o que significa que na verdade este feto da imagem, tem na realidade apenas uma semana ou no maximo 14 dias que teve seu óvulo fecundado, portanto ele já tem sim uma forma humana já tem "esboços" do que será sua feição) portanto para os que afirmam que feto não é gente ou que ainda nem tem aparencia humana esta aí um equivoco...
Não há motivos para se propagar o aborto em espécie alguma



04ª - Quarta Semana O bebê, até então um blastócito, começa a se transformar num embrião, no qual três tipos de camadas originam os três tipos de tecidos. O endoderma (camada interior) formará os pulmões, fígado, sistema digestivo e o pâncreas; A mesoderma (camada média) se transformará em esqueleto, músculos, rins, coração e vaso sangüíneo; enquanto a ectoderma (camada externa) será futuramente pele, cabelos, olhos, esmalte dos dentes e sistema nervoso. Os filamentos esponjosos das células externas passam a cavar na mucosa para poder se ligar aos vasos sangüíneos da mãe, formando posteriormente a placenta. Parte destas células formam o cordão umbilical enquanto as células internas se dividem em camadas para formar as diferentes partes do corpo do bebê.


Promotor: ONG que "orienta" a abortar faz apologia de um crime

ACI Digital
Fernando Vianna, promotor de justiça da cidade de Campinas no Estado de São Paulo (Brasil), denunciou que a ONG abortista Bem-Estar Familiar (BemFam) "orienta às mulheres a praticar um aborto. Instiga-se a uma pessoa, provoca a praticar este crime. Demonstra-se assim um total desrespeito pela lei. Faz-se efetivamente uma apologia a uma coisa criminal. Não há direito de fazer isso". Em entrevista concedida ao ACI Digital, Vianna explicou que em virtude à informação obtida sobre o "trabalho realizado" pelas abortistas do BemFam "tivemos por bem instaurar esta investigação policial no âmbito criminal justamente para ver no que consistia" a orientação oferecida por esta ONG anti-vida, porque o mais adequado é explicar com clareza às mulheres que "o aborto no código penal brasileiro é um crime". O promotor indicou em seguida que no Brasil o aborto é legal apenas em duas circunstâncias: quando "a mulher tem risco de vida, nesse caso se permite o aborto; ou no caso de estupro e a mulher não quer seu filho. Nessas possibilidades é possível a prática do aborto", Vianna afirmou que "em outros casos, inclusive quando a gravidez não é desejada, não é possível que se pratique um aborto". "A participação da pessoa que orientou no crime do aborto e a pessoa que ajudou a cometer o crime do aborto também responde penalmente e a pena pode ser de um a quatro anos da prisão", destacou Vianna.Para o promotor de justiça de Campinas é inadmissível em um estado democrático de direito que algumas pessoas, porque não conseguiram a pretensão de que tinham de "legalizar o aborto no Congresso Nacional", troquem essa política e "passem a tentar uma forma que não é legal" para cumprir seu encargo abortista. "O que deveria preocupar (aos abortistas do BemFam) é um trauma muito comum nas pessoas (que se submetem a um aborto): o trauma pós-aborto: Trauma muito sério psicológico que não levam em conta. Não há direito de informação. O que se está procurando é induzir, instigar ou auxiliar a praticar um aborto", denunciou Vianna. "Independentemente da questão moral, religiosa, todas respeitadas; no Brasil o aborto é um crime e quem participa ou ajude nele deve responder legalmente", destacou.Em seguida Fernando Vianna disse a ACI Digital que "a Constituição Brasileira garante o direito à vida, é um direito sagrado. Esse direito deve ser preservado. Não é possível as pessoas irem contra este direito" e acrescentou que "a vida que está dentro do ventre é uma vida que deve ser preservada. As instituições têm o dever de preservá-la". O projeto anti-vida em Campinas recebeu 150 mil dólares da transnacional abortista IPPF para seu desenvolvimento.
(
extraido do portal Canção nova)

Gêmea saudável é abortada por engano na Itália

Da Redação, com Zenit
Um caso que chocou grupos católicos italianos está sendo investigado pela Procuradoria de Milão no qual um feto saudável, gêmeo de outro que iria desenvolver má formação, foi morto por engano em um aborto. O procedimento foi realizado numa grávida de 38 anos internada no hospital São Paulo de Milão em junho deste ano. O jornal vaticano, na edição italiana, distribuído nas bancas nesta terça-feira, comenta o caso e o atribui à "cultura da perfeição, que impõe a exclusão de tudo o que não parece belo, resplandecente, positivo, cativante". Um hospital italiano confirmou neste domingo que, durante um aborto seletivo por uma alteração cromossômica em um de dois gêmeos, a equipe médica a cargo da intervenção eliminou equivocadamente o feto saudável. O hospital São Paulo, de Milão, explicou que se tratou de "uma terrível fatalidade", dado que os embriões, que estavam no terceiro mês de sua gestação, mudaram de posição na placenta antes da intervenção. Segundo informou o hospital, os médicos conheciam só a posição do embrião enfermo, já que as ecografias realizadas antes da intervenção mostravam que ambos bebês eram morfologicamente iguais, pelo que não apresentavam diferença alguma. Mas antes da intervenção, mudaram de posição e o feto saudável se situou no lugar que ocupava o gêmeo com a alteração cromossômica. A polícia de Milão iniciou uma investigação para elucidar as circunstâncias do acontecimento, mas sem fazer referência a indagações nem a hipóteses de delito, segundo deram a conhecer a mídia local nesta segunda-feira. Com o título "Não há direito", o L’Osservatore Romano constata que no final "morreram duas meninas, assassinadas como conseqüência de um aborto seletivo". "Uma decisão radical levou a repetir o aborto da irmãzinha que havia ficado com vida", a menina com síndrome de Down. Mas ninguém, segundo o diário vaticano, "tem direito de eliminar outra vida. Nenhum homem tem direito de tomar o lugar de Deus. Por nenhum motivo". "E, contudo, inocentes continuam morrendo. Suas palavras não pronunciadas, seus sorrisos nunca expressados, seus olhares nunca acolhidos, contiunuam suscitando desdém, ou ao menos as necessárias, profundas e sérias reflexões"."É uma decisão ilegítima, ainda que esteja autorizada pela lei, como acontece na Itália", acrescenta. Comentando a notícia do aborto, o bispo Elio Sgreccia, presidente da Comissão Pontifícia para a Vida, fez um chamado a acolher toda vida humana. "Só com este ato fundamental da parte de todas as pessoas interessadas, alcança-se a verdadeira serenidade, a verdadeira paz da consciência e o verdadeiro bem da sociedade", esclareceu nesta segunda-feira em declarações à "Rádio Vaticano"."Temos de sentir-nos interpelados, todos, por este e por outros muitos casos que se repetem diariamente, para assumir um compromisso novo e diferente pelo respeito da vida humana desde o primeiro momento, pois estas criaturas têm a mesma dignidade que nós"."E no caso de que padeçam alguma enfermidade, simplesmente têm um motivo a mais para ser ajudadas", conclui
(extraído do portal Canção Nova)